terça-feira, 12 de janeiro de 2016

[Resenha] Cela 108

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Autor: André Cáceres
Páginas: 220
Editora: Multifoco
Cela 108 se passa na Pátria, um país fictício governado por uma ditadura que mata seus opositores e toma os bebês recém nascidos dos pais para doutriná­los, imprimindo vínculos emocionais com o Partido e cortando pela raiz qualquer discordância. Toda e qualquer manifestação artística e cultural é reprimida e o simples pensar se torna um ato político. O controle das massas parece ser total, no entanto um grupo de rebeldes sempre existiu, agindo por debaixo dos panos, e agora começou a ganhar força. Com os revoltosos se estruturando e incomodando o regime, a Pátria está cada vez mais próxima de um ponto de ebulição. A história de Cela 108 é a jornada do protagonista Dante ao seu inferno pessoal e a tentativa de um povo de se encontrar. Após a trágica morte pelas mãos da ditadura da militante rebelde Beatrice, mulher que Dante amava, ele decide se unir à causa e se torna um agente duplo, se infiltrando aos poucos no alto escalão do governo para preparar uma revolução na Pátria. Mas será que tomar o poder é suficiente em uma sociedade corrompida? Ou o poder cega as pessoas?  Cela 108 é um romance distópico inspirado nos grandes clássicos do gênero, como 1984, Fahrenheit 451 e Admirável Mundo Novo, questionando as próprias ideologias e utopias em uma narrativa dinâmica e cheia de reviravoltas que faz o leitor se reconhecer assustadoramente na realidade retratada pela obra.

Eu adorei quando recebi a proposta do André Cáceres de resenhar seu livro, Cela 108, no blog. Tenho lido diversas resenhas positivas, mas confesso que o que mais me atraiu foi saber que era uma distopia. Por isso, não poderia deixar essa oportunidade passar. A obra tem uma trama envolvente, mesmo com poucas páginas conseguiu alcançar minhas expectativas quanto a leitura. O autor apresentou uma distopia bastante próxima da realidade, já que mostra um enredo em que o país fictício Pátria está passando por uma ditadura. Ambientada na década de 60, a história nos apresenta personagens que não são a favor do que ocorre no país. Com muita coragem e determinação, essas pessoas lutam por seus direitos.

A Pátria proibiu qualquer tipo de cultura, e separou os filhos dos pais. Cada criança é criada pelo governo, e ao completar 13 anos passa por um tipo de teste que vai definir se ele é leal ou não. Caso não seja, se tornará escravo ou será morto. O governo faz questão de controlar com pulso firme o povo, mas percebemos que sempre haverá aqueles que não concordam, e é assim que conhecemos os Rebeldes, grupo que Dante, o personagem principal, faz parte.

Ele é o grande destaque da trama, e é quem vai definir o curso de tudo. No entanto, nesse meio tempo há grandes obstáculos, dentre eles, traições que farão o leitor questionar quem está falando a verdade. E em quem confiar?

Desde suas lembranças mais remotas, ele era apenas um rebelde solitário que não conseguia se conformar com o mundo em que vivia.

Cela 108 tem uma premissa bastante atrativa, como fã de distopias, me vi envolvida intensamente na narrativa do autor. Porém, minha única crítica, que espero ser construtiva para o André, é em questão as alternâncias de tempo. Eu adoro quando os autores contam o passado e o presente do personagem, mas faltou uma forma de informar ao leitor quando isso ocorria. Claro, se você presta atenção acaba concluindo em que tempo o autor está narrando, no entanto, isso diminui o ritmo da leitura e muitas vezes confunde o leitor. Eu mesma tive que reler alguns inícios de capítulo para entender que época estava sendo descrita. 

Tirando esse detalhe, a obra está muito bem escrita, e sobre os personagens: Dante é alguém admirável. Lutou por um povo todo, e não apenas por si próprio. Foi uma leitura empolgante e fluída, dá para ler tranquilamente em um dia. Distopia recomendada!

28 comentários:

  1. Gostei da ideia de ser uma distopia e do tipo de crítica que apresenta, sobre o excesso de controle governamental e a falta de limites do mesmo, ao ponto de desrespeitar os direitos mínimos dos cidadãos. Entretanto, não vi nenhuma relação real do que você resenhou com o que aconteceu no período amplamente conhecido como ditadura militar no Brasil. Primeiro porque não se impediu a cultura; houve sensura, sim, mas livros, músicas, revistas e jornais continuaram circulando pelo País; inclusive, se não estou enganada, nesse período os militares enviaram um satélite de radio difusão ou sinal de TV, não lembro, para melhor a qualidade das transmissões midiáticas do País... Segundo porque alguns historiadores (a minoria, verdade, mas acho válido lembrar que a história é contada da forma como interessa aos "vitoriosos") alegam que o período militar não pode ser chamado de ditadura pois não seguiu os parâmetros de uma ditadura convencional, sendo exponencialmente mais branda.

    Sou fã de distopias. Recentemente li uma trilogia que achei mais do que maravilhosa, do gênero político também, chamada A Revolta de Atlas. Para você que ama distopias, super vale a pena, mega indico. (fiz resenha dela lá no Conchego das Letras caso queira saber mais sobre).

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    1. Bem, como eu disse, é algo próximo da realidade, pois a ditadura é algo muito mais fácil de acontecer (já aconteceu e acontece), do que colocar jovens em uma arena para se matar, correto? Esse foi meu ponto, ler uma distopia baseado em algo que já ocorreu. Vou conferir este livro indicado, obrigada.

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  2. Ditadura branda? De onde essa criatura tirou isso? Nossa, Dessa, me desculpe, eu deveria estar comentando a tua resenha, mas o comentário acima me chocou.
    Achei a premissa do livro interessantíssima, leria com certeza. Precisamos sem dúvida não só de mais livros críticos como este, mas também de mais livros de história, pra evitar comentários como o que vai acima...

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  3. Olha tenho visto muita gente resenhando esse livro e tenho ficado bastante convencida em fazer a leitura dele. Espero poder ter a oportunidade de ler assim que tiver oportunidade, porque me parece ser muito bom. Eu estou começando a entrar agora nesse mundo de DISTOPIA, por isso eu acho que vou ver se adquiro pra mim, porque lógico que vou querer ler né? Adorei a sua resenha e seu ponto de vista sobre ele. E a trama UAU, eu fiquei assim muito curiosa para saber o que acontece.

    http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2016/01/resenha-o-principe-dos-canalhas.html

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  4. Oi, tudo bem?
    Eu amo distopias, e estou sempre procurando novos livros do gênero para ler.
    Achei a premissa de Cela 108 muito interessante, o universo que o autor criou é bem interessante e diferente.
    Legal a dica que você deixou pra o autor! Bem construtiva e que pode ajudar muito a deixar os próximos livros ainda melhores.

    Beijos :*
    http://www.livrosesonhos.com/

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  5. Ola lindona amo ver distopias bem escritas de nossos autores nacionais, a capa está linda para o livro a premissa me chamou muito atenção, ainda mais que escolhem crianças e começam a molda-las.Li muitos elogios a esse livro e espero ler me breve. beijos

    Joyce
    www.livrosencantos.com

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  6. Oiee ^^
    Em quem confiar? Essa é uma ótima pergunta...kkk' enquanto lia o livro, não sabia nem se deveria confiar do Dante, afinal, o livro é cheio de surpresas, né?! Eu fiquei um pouco perdidinha quando o autor estava no presente e aí voltava para o passado, tive que reler as páginas algumas vezes para entender quando as coisas estavam acontecendo e tals, mas como você disse, tirando esse detalhe é uma leitura muito empolgante ♥
    MilkMilks
    http://shakedepalavras.blogspot.com.br

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  7. Este livro está sendo mega comentado nas redes e em blogs pelo fato de ter um estilo de ditadura que é falado no livro e por ser exatamente em forma de distopia. Acho que o autor acertou a forma como é narrado e mesmo que eu ainda não o tenha lido, acredito que as resenhas positivas tenham dado a afirmação de como ele é. esta coisa com o trabalho do tempo que você fala, realmente se não é bem feita, confunde totalmente.

    Beijos,

    Greice Negrini

    Blogando Livros
    www.amigasemulheres.com

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  8. To na dúvida, li em algum blog (agora não vou lembrar qual, memória ruim dá nisso) uma entrevista com o autor desse livro (se foi aqui mesmo me desculpe por não lembrar hahaha) e eu adorei as respostas dele dizendo que o Dante foi baseado no clássico A Divina Comédia. Mas não sei, eu peguei um pouco de preconceito com algumas distopias depois que nego surtou com Jogos Vorazes. Mas acho que daria chance para o livro, sim. Já que eu adoro conhecer autores nacionais contemporâneos.

    E, cara, preciso comentar o primeiro comentário que acabei lendo por estar enorme (é, sou estranha). Onde essa menina tá com a cabeça, senhor?! Meu avô é militar e ele que fala essas bobagens de que não teve ditadura no Brasil. Sei lá sabe, me choca um pouco porque no meu ensino médio, durante uma aula maravilhosa de História do Brasil sobre a Ditadura Militar, várias pessoas não conseguiram ficar na sala porque tiveram parentes torturados durante a ditadura, uns que até mesmo morreram! Sei lá, to meio chocoada hahaha


    Um Metro e Meio de Livros

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  9. Olha realmente esse primeiro comentário tá doloroso de ler, sinceramente é triste ver que tem gente q pensa assim. Ditadura branda? Vai dizer isso pra família das várias pessoas que morreram ou desapareceram sem deixar rastros. Vai dizer isso pra quem foi exilado.
    Não se impediu a cultura, mas houve censura, será que a pessoa percebe o grau de contradição dessa frase. Pelo amor de Deus, isso é falácias pra justificar o fim da democracia. Absurdo.
    Agora voltando ao livro pq foi isso q eu vim ver. Gostei da premissa do livro e acho que é sim o tipo de leitura que eu gosto. Adoro distopias e acredito que esse tipo de leituras podem ser capaz de mudar as nossas futuras gerações, para que não tenhamos que ver num futuro tantos defensores de assassinato e de crimes contra a humanidade.
    Tortura nunca mais!

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  10. Muito obrigado pela resenha e pelas dicas! Que bom saber que gostou do livro :D Espero que todos leiam e se surpreendam com a história!

    Legal ver a galera debatendo sobre um assunto tão importante! Para contribuir com a discussão sobre a ditadura: eu me inspirei, sim, na ditadura militar (que não foi branda!), mas também me baseei bastante nas teorias de um psicólogo chamado Wilhelm Reich que estudou como funciona o domínio das massas pelo fascismo e nazismo, até cito ele em um trechinho bem pequeno do livro. Só que eu misturo a psicologia de massa dele com uma ideia antiga da república perfeita do Platão. Dessa mistura saiu a Pátria, com todas as bizarrices desse governo. Talvez seja interessante ler pensando nisso também! ;)

    Bjs!
    contato@andrecaceres.com.br

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  11. Oie.
    Eu realmente fiquei curiosa para ler o livro. AMO DISTOPIAS e sua resenha ficou maravilhosa, que premissa incrível.
    Fiquei extremamente curiosa, não conhecia o livro, mas já está na minha lista.
    Sobre a pequena confusão entre intercalações de passado e presente eu super entendo, também amo esse tipo de narrativa, mas realmente em alguns casos da aquela confundida..
    Amei sua resenha

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  12. Só essa semana já li 5 resenhas desse livro, e todas foram super positivas. Nem preciso dizer que estou louca para realizar essa leitura não é. Amo distopias, e minha parte preferida é com certeza o universo distópico. Que para mim é imprescindível em um bom livro do gênero, e pelo que percebi até agora André Cáceres mandou muito bem nesse quesito.

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  13. Eu adoro distopias tbm e curto muito literatura nacional, por isso estou de olho nesse livro desesperadamente.
    Não só nacionais, mas muitos livros com narrativa alternada de tempo não possuem uma indicação clara da mudança. Isso incomoda e confunde, até a pessoa acostumar gera frustração (ainda mais leitoras lerdas como eu rsrsrsrs). Estou lendo um assim tbm, a indicação de mudança é uma deixar 1 linha em branco entre paragrafos, q funciona muito bem, menos qdo a mudança casa com uma exata troca de páginas kkkkkkkk

    Blog Mundo de Tinta

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  14. Oi Andressa! Estou doida pra ler uma distopia e adorei sua dica! A trama parece ser bem interessante, e vou confiar em você quando diz que a escrita do autor é muito boa. Fiquei curiosa pra conhecer!

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  15. olha, acho uma leitura super válida, ainda mais por ver as super referências que o autor fez ao longo da trama, não só por se inspirar em distopias clássicas [que eu amo], como por citar Reich e fazer referência à divina comédia...
    o que me deixou chocada foi o primeiro comentário, sobre a ditadura branda. como professora e Historiadora, lamento profundamente quando vejo esse tipo de pensamento deturpado beirando a desonestidade intelectual...

    de branda a ditadura não teve NADA. como disseram mais acima, vá dizer que é branda a quem perdeu um ente querido nas mãos dos militares...

    lamentável...

    Sobre a resenha, só me deu maior vontade de ler o livro... meus parabéns a vc, Andressa, e ao autor...

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  16. eu também sou fã de distopias, e normalmente quando o livro descreve entre o passado e o presente eu fico meio perdida a principio, pelo menos isso sempre aconteceu comigo ate eu ligar os fatos e ir compreendendo melhor o livro.

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  17. Olá!
    Assim como você eu só li criticas boas sobre esse livro. É realmente uma história muito interessante e que nos faz pensar em muitas coisas. Como essa questão do poder, será que seríamos os mesmos se detivéssemos o poder? Só de ler resenha sobre esse livro eu fico pensando sobre isso.
    Achei bem bacana você fazer uma crítica construtiva, isso é muito bom para ajudar o autor.
    Parabéns!
    bjs
    diariodeumapsicopedagoga.blogspot.com.br

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  18. Também já vi vários elogios a essa distopia e eu acho bem interessante essa ditadura no país Pátria ser um espelho da que ocorreu no país, só que mais sangrenta e mais difícil de quebrar. E também fica a curiosidade em como o Dante consegue defender seu país. Sua crítica ao autor também foi boa, pois já tive leituras que o único lado ruim da história era a questão de ficar clara a divisão do tempo.

    http://deiumjeito.blogspot.com.br/

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  19. Oiiii
    Alguém disse Distopia? Já quero ler o livro,apenas!
    Sou viciada em Distopias e essa é nova para mim,não tinha ouvido falar dela.
    E sua resenha me fez querer começar a lê-la agora memso.
    E você foi bem sincera né? Gosto de resenhas assim.
    Só não sei se ficaria perdida entre o passado e o presente,pois sempre fico em livros assim.
    Mas obrigada pela dica.
    Beijos.

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  20. Olá, tudo bem? Adoro distopia, porque a maioria das distopias como essa, eles fazem uma crítica meio um alerta para as pessoas, mostrando que a ditadura não é algo legal, como nosso exemplo a algumas décadas atrás. Portanto esse livro seria um dos livros que eu, se fosse dona de uma escola, colocaria como leitura obrigatória, acho que os adolescentes gostariam mais desse livro do que qualquer outro de José Alencar kkkkkk amei sua resenha, e obrigada pela dica, eu também repasso essa dica :D beijos
    Sthe - Blog
    http://leesoncre.blogspot.com.br/

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  21. Oi
    Estou louca para ler esse livro.
    Realmente parece ser um distopia bem diferente de tudo o que já li.
    Gosto do tom de crítica e das força das personagens.
    Ainda bem que valeu a pena. Espero ler muito em breve.
    Beijinhos
    Rizia - Livroterapias

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  22. Oi Dessa, sua linda, tudo bem
    Como você adoro distopias, elas mechem muito comigo, temos excelentes questionamentos e vemos o ser humano em situações limites. Nossa, fiquei aqui curiosa, que tipo de teste faziam para descobrir se uma criança de penas 13 anos era leal ou não ao governo. É muita crueldade. Parece ser uma boa leitura, ainda mais por se aproximar da nossa realidade. Adorei sua resenha.,
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  23. Olá... tudo bem???

    Nossa eu tenho muita vontade de ler esse livro... mas fico com receio de ler por causa da quantidade de páginas... livros com poucas páginas, sempre me deixam frustrada, porque em alguma parte fica muito corrido, mas pelo visto não é o caso deste, porque pelo que percebi a trama é bem amarrada. Essa proposta do autor me deixou com muita vontade de ler... como assim o governo pegar os filhos ao nascer?? Com que direito eles tiram essa criança da mãe?? Fico imaginando a dor delas... gente preciso desse livro... Xero!!!

    http://minhasescriturasdih.blogspot.com.br/

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  24. Oii, tudo bem?
    Eu adorei a sua resenha! Eu li o livro recentemente e com certeza a sua resenha condiz com o que eu acho do livro. Eu gostei muito da trama e dos personagens. Espero ter a oportunidade de ler outro livro do autor.

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  25. Olá!
    Como sempre, uma resenha impecável.
    Conheci esse livro em uma divulgação de um blog e fiquei bastante interessada na leitura. O fato de não recebermos o aviso da época pode tornar a leitura bastante lenta. Sei disso porque estou passando por algo similar em uma leitura e ela está se tornando cansativa.
    Espero ler esse livro e gostar, mas já vou preparada para o fato dessas mudanças inusitadas rs.
    Beijos
    http://mileumdiasparaler.blogspot.com.br/

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  26. Eu tenho um problema quando o assunto é distopia. Muitos me agradam, outros eu abandonei. É um caso de amor e ódio mesmo, hehe. Não conhecia esse livro! É primeira resenha dele que leio e fiquei bem interessada. O fato de poder ser lido em um dia me agrada bastante kkk. Livros com alternância de tempo deveriam, sempre, vir com a informação em cada capítulo, data e local.

    Ótima resenha!
    Beijos
    http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/

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  27. Olá!
    Eu não conhecia o livro, mas achei a história muito interessante. Hoje em dia a distopia está em alta, mas achar alguma originalidade está um problema. Gostei muito de saber que o livro é curto mais bem desenvolvido. Espero que o autor acate a sua sugestão e melhore a questão do tempo.
    Adorei a sua resenha.
    Beijinhos!
    http://www.eraumavezolivro.com.br/

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