terça-feira, 28 de junho de 2016

[Resenha] Um chapéu cheio de céu

|
Autor: Terry Pratchett
Páginas: 336
Editora: Bertrand Brasil
Série: Uma aventura da Tiffany Dolorida, 2 (Discworld, 32)
Tiffany Dolorida, alguns anos após suas aventuras no tenebroso Reino das Fadas, deverá colocar seus talentos em bruxaria novamente à prova ao embarcar em mais uma aventura: deixar sua casa e suas terras para trás e se tornar aprendiz de uma bruxa de verdade. Mas o que ela não sabe é que uma criatura incorpórea e sagaz está lhe perseguindo, um ser ancião e incompreensível do qual nem mesmo a Madame Cera do Tempo (a maior bruxa do mundo) poderá protegê-la. Dessa vez, serão úteis as habilidades de roubos, briga e bebedeira dos Nac Mac Feegle, os Pequenos Homens Livres, ou deverá Tiffany depender única e tão somente de si?



Um chapéu cheio de céu é o segundo volume da série Uma aventura da Tiffany Dolorida, e eu gostei muito mais dessa continuação. A nova aventura de Tiffany é muito mais desenvolvida e cheia de reviravoltas. Eu gostei do primeiro, mas agora com a personagem mais certa do caminho que quer seguir foi mais fácil me envolver. Essa série possui em cada livro uma história única com começo, meio e fim, porém, é bastante aconselhável que seja lido na ordem, já que entre as duas obras a personagem tem dois anos a mais.

Tiffany sempre quis ser uma bruxa, e agora ela pode conseguir isso. Depois de enfrentar a Rainha das Fadas, Madame Cera do Tempo a colocou para ser aprendiz de uma bruxa bastante intrigante, mas gentil. A garota vai morar na casa dessa bruxa, e lá vai aprender que nem sempre bruxaria requer magia. O que ela não sabe, é que uma criatura que não possui corpo, e que toma a mente e alma das pessoas, está atrás dela.

A trama possui muito mais reviravoltas, e me pareceu que o desenvolvimento do enredo foi bem mais explorado. Conhecemos melhor os sentimentos de Tiffany, e percebemos que até mesmo uma garotinha tão valente possui medos. Sua desenvoltura e amadurecimento são bastante perceptíveis, o que só faz o leitor se encantar ainda mais pela bruxinha.

E os Nac Mac Feegle mais uma vez roubam a cena. Eu me divirto muito quando tem esses pequenos homens no meio. E mais uma vez eles mostram que tamanho não é documento. Além de que, a lealdade desse povo é admirável, eles consideram Tiffany a bruaquinha deles, e vão fazer de tudo para livrar ela do perigo que está à espreita.

Eu achei interessante que Tiffany tem contato com mais pessoas, algumas até de sua idade, e o mais surpreendente é que mesmo a maioria já sendo bruxa a mais tempo e tendo mais experiência, ela não se sente inferior, é como se isso a motivasse a progredir mais.

A obra continua cheia de sarcasmos e críticas, mas ainda assim, é uma leitura leve e fluída. Eu li em dois dias, isso que os capítulos não são curtos. Estou extremamente animada para a continuação, e espero que a Bertrand lance ainda esse ano. Eu quero muito saber qual vai ser a nova aventura de Tiffany e ver seu progresso como bruxa. Recomendo!

4 comentários:

  1. Oii
    Andressa, gostei bastante da sua resenha, porém não é meu gênero favorito de leitura.
    parece ser uma história muito boa, mas não me fez querer ler.

    bjs lyh

    Rascunhos da Lyh

    ResponderExcluir
  2. Oiii Andressa, tudo bem?
    Por mais que eu tenha gostado muito da sua resenha, a obra não despertou muito meu interesse, a premissa não me agrada, então pularei a dica.
    Beijinhos

    ResponderExcluir
  3. Oi Dressa.
    É um infanto juvenil né? Pelas resenhas que vi, achei o enredo desse bem mais interessante que o do primeiro mesmo, talvez pela menina até estar mais velha (mesmo que só 2 anos a mais), isso já deixe um pouco melhor pra mim. Não é um livro que eu colocaria desesperadamente na minha lista mas não descarto a leitura.

    ResponderExcluir
  4. Oi Andressa!
    Tinha ficado mega interessada no primeiro livro, afinal eu adoro livros com uma história mais juvenil. E se tem magia, pronto, já me ganha de cara.
    Fico feliz de saber que esse segundo é melhor que o primeiro. Acho super bacana perceber a evolução, tanto da história quanto do personagem, nessas séries (e fico de cara quando percebo que alguns autores mantém o personagem igualzinho ao que era nos primeiros livros como se ele não fosse capaz de amadurecer). A Tiffany parece ser uma gracinha de personagem.
    Beijos

    ResponderExcluir