[Resenha] Todo dia

Autor: David Levithan

Neste novo romance, David Levithan leva a criatividade a outro patamar. Seu protagonista, A, acorda todo dia em um corpo diferente. Não importa o lugar, o gênero ou a personalidade, A precisa se adaptar ao novo corpo, mesmo que só por um dia. Depois de 16 anos vivendo assim, A já aprendeu a seguir as próprias regras: nunca interferir, nem se envolver. Até que uma manhã acorda no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon. A partir desse momento, todas as suas prioridades mudam, e, conforme se envolvem mais, lutando para se reencontrar a cada 24 horas, A e Rhiannon precisam questionar tudo em nome do amor.

Olá pessoal, tudo bem? Meu nome é Artur, sou noivo da Dessa, e fui convidado (forçado cof cof 8D) a ser resenhista do blog. Pois então, eu sou muito chato pra livros, desta forma, vocês vão me ver por aqui 1 vez por mês, talvez até menos, já que pretendo resenhar só livros que eu gosto. :D~

Ok, minha primeira resenha, portanto, vou ser bem sincero também. Este é o livro que eu julguei pela capa, julguei até pelo nome, pois eu não havia lido a sinopse e só sabia por cima da trama, porém, não é nada do que eu imaginava que seria. Decepção? Talvez um pouco no começo quando eu entendi do que se tratava... Já que eu imaginava um suspense, algo policial, ou quem sabe até uma aventura, no entanto o autor me surpreendeu com um romance.

Se tem uma coisa que aprendi, é isso: todos nós queremos que tudo fique bem. Nem mesmo desejamos que as coisas sejam fantásticas, maravilhosas ou extraordinárias. Satisfeitos, aceitamos o bem, porque, na maior parte do tempo, bem é o suficiente.

Enfim, vamos ao que interessa. A história nos conta sobre a vida de “A.” como ele mesmo se define, e a sua “habilidade?” de acordar cada dia em um corpo diferente. Desde que nasceu ele nunca habitou um mesmo corpo, e nos pegamos acompanhando-o já aos 16 anos, no dia/pessoa número 5994. “A.” segue sua quase vida normalmente, habitando o corpo das pessoas, sempre tentando deixar tudo do jeito que encontrou, às vezes ajudando, mas nunca comprometendo ou alterando o sentido da vida do seu hospedeiro. Um certo dia ele acorda no corpo de Justin, um cara que não quer nada com nada, e só se importa com ele mesmo. Até ai tudo bem, porém Justin tem uma namorada, Rhiannon, e ele a trata como se ela fosse simplesmente uma desconhecida, o que deixa “A.” muito chateado, já que ele vê que a garota tem uma paixão forte por Justin e que faz tudo por ele. Diante disso, ele decide dar a Rhiannon um dia perfeito ao lado do namorado, porém, o tiro sai pela culatra, pois “A.” acaba se afeiçoando demais a Rhiannon e simplesmente não consegue esquecê-la quando a noite acaba.

É ai que vemos “A.” todo dia tentando se aproximar de Rhiannon, tentando fazê-la notar de que ele é uma alma que habita um corpo diferente todos os dias, e que foi ele quem causou o dia perfeito com Justin. Só que durante estas tentativas, “A.” acaba deixando algumas “pistas” sobre a sua existência nos corpos que hospedou. A partir disto, o livro se desenrola em “A.” tentando justificar para um dos hospedeiros que descobriu que foi “invadido” de que ele não é o diabo. Ainda, “A.” tem um encontro com alguém que talvez não seja tão diferente dele quanto pensa.

Apaixonar-se por alguém não significa que você saiba como a pessoa se sente. Significa apenas que você sabe como você se sente.

Todo dia é um livro diferente, como eu disse, me surpreendeu, pois mesmo que eu não goste de romances, não consegui parar de ler, já que eu não conseguia imaginar um desfecho para a história com apenas 273 páginas. Recomendo demais a leitura, pois há mais uns detalhes dramáticos que deixei de fora, até porque não sei fazer resenhas e acabaria entregando tudo de mão beijada para vocês, rsrsrs.