[Resenha] O trono de diamante

Autor: David Eddings
Páginas: 408
Editora: Aleph
Série: Elenium, 1
Após dez anos de exílio, Sir Sparhawk, cavaleiro da Ordem Pandion, retorna a Elenia e encontra sua terra natal imersa em sombras. O inescrupuloso Annias, primado da Igreja e membro do Conselho Real, manipula o débil príncipe regente para governar de fato, visando seus próprios interesses. A legítima soberana, Ehlana, acometida por uma estranha doença, jaz adormecida em seu trono, protegida por uma barreira de cristal. Graças a um poderoso feitiço, seu coração ainda pulsa, mas ela não resistirá a menos que uma cura seja encontrada antes que transcorra um ano. Sparhawk parte, então, em uma busca obstinada para salvar sua rainha e seu reino, travando uma luta incessante contra o tempo, as autoridades vigentes e toda sorte de perigos – reais e sobrenaturais. Nessa jornada de luz e sombras, ele contará com a ajuda de seus irmãos de armas, de seu escudeiro fiel, de uma feiticeira, de um jovem ladrão e de uma misteriosa menininha, cujas origens são desconhecidas. Considerado por jogadores de RPG um dos melhores títulos que representam uma quest épica, o livro é o primeiro volume da trilogia Elenium.

O trono de diamante, do autor David Eddings, é o primeiro livro da série Elenium, e também primeira fantasia lançada pela editora Aleph. Eu já acho que a Aleph arrasa com seus livros de ficção científica, e agora publicando fantasia? É impossível não morrer de amores por essa editora. ♥ Ficção científica e fantasia são dois gêneros que eu adoro ler, fiquei muito feliz de ter oportunidade de resenhar a grande aposta da Aleph. O trono de diamante teve tudo o que eu espero de uma história de fantasia: enredo atraente, personagens cativantes e um bom desenvolvimento. Além é claro, de elementos próprios que só deixam a leitura mais fantástica ainda. 

Sir Sparhawk é um cavaleiro da Ordem Pandion, após ficar dez anos em exílio, volta para Elenia e descobre que a rainha ficou misteriosamente doente, e à beira da morte, só estando ainda viva por conta de uma magia que cavaleiros Pandion lançaram para prolongar sua vida. O livro tem todo um jogo político, mas a premissa é essa: Sparhawk precisa deter Annias, um homem ambicioso, e descobrir um jeito de curar a rainha. A trama é complexa de explicar, mas não de entender, não se preocupem, são muitos fatos, datas e personagens, por isso o breve resumo.

O livro tem 408 páginas, mas eu como alguém que não gosta de livros enormes por medo de ser uma leitura cansativa, digo: você nem percebe o tempo e as páginas passarem. O autor criou uma história totalmente envolvente e fluída. Alguns livros de fantasia são muito detalhados, mas O trono de diamante é diferente, David detalha apenas o necessário e nos surpreende com diálogos bem humorados. A trama segue um bom ritmo, eu fiquei envolvida com a história do início ao fim.

- Esse é o campeão da rainha. - exclamou o segundo guarda. - Nunca fique no caminho dele.

Adorei acompanhar Sir Sparhawk em sua busca de uma cura para a rainha, e em todos perigos que consequentemente acabou se metendo. Porém, o bom é que ele não está sozinho. Conhecemos melhor a Ordem Pandion e toda a magia utilizada por esses cavaleiros. Sim, tem magia. E como de costume, há sobre religião, própria deles, onde citam deuses que baseiam a fé do povo. 

Eu amei tanto a leitura que é até difícil falar sobre a obra, tudo parece medíocre e nem um pouco perto do que eu achei de tudo. A escrita do autor é maravilhosa, com uma trama cheia de aventura e perigos, é impossível não se ver envolvido nessa história incrível. David nos presenteia com uma fantasia nota dez! Os conflitos políticos e religiosos só deixam a leitura mais envolvente. E eu mal posso esperar para que a Aleph lance a continuação, o final ficou em aberto e só me deixou louca de curiosidade para acompanhar mais aventuras de Sir Sparhawk. Recomendo!