segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

[Resenha] A seleção

|
Autora: Kiera Cass
Páginas: 368
Editora: Seguinte
Série: A seleção, 1
Nem todas as garotas querem ser princesas. America Singer, por exemplo, tem uma vida perfeitamente razoável, e se pudesse mudar alguma coisa nela desejaria ter um pouquinho mais de dinheiro e poder revelar seu namoro secreto.
Um dia, America topa se inscrever na Seleção só para agradar a mãe, certa de que não será sorteada para participar da competição em que o príncipe escolherá sua futura esposa.
Mas é claro que seu nome aparece na lista das Selecionadas, e depois disso sua vida nunca mais será a mesma...




Olha quem finalmente leu A seleção! Esse é o primeiro livro da série de mesmo nome, da autora Kiera Cass, lançado pela Seguinte. E, eu amei a leitura! Eu adoro livros de distopia, e o grande diferencial dessa é que tem todo esse ar de contos de fadas e reality show, o que tornou o enredo interessante e envolvente. É claro que por conta de todo furor em cima do livro eu já imaginava que seria uma leitura muito boa, mas acabei gostando bem mais do que o esperado. 

Illéa é um país dividido por castas; Um é a casta da família real e vai até a Oito, onde estão os mais miseráveis da população. America Singer é uma artista da casta Cinco. Sua família, que também são artistas, vive relativamente bem com o que ganham, mas seria ótimo ter mais dinheiro e não se preocupar constantemente. Quando a garota recebe a carta sobre a Seleção sua mãe fica eufórica, e quer muito que a filha se inscreva e tenha a chance de se casar com o príncipe de Illéa.

Porém, America já é apaixonada por alguém: Aspen, da casta Seis, com quem namora escondido, pois sua mãe nunca permitiria que ela se casasse com alguém de uma casta inferior. Aspen consegue convencer America de pelo menos tentar participar da Seleção, pois no fundo ele sabe que nunca poderá dar uma vida boa para a garota que ama e se sentiria culpado de ela não ter a oportunidade de ter uma vida melhor

No fim, seu plano de apenas agradar Aspen e a mãe acaba dando errado. Ela é uma das 35 escolhidas, algo que ela não queria. Sua vida muda drasticamente, e depois de ter brigado com Aspen a vontade de ir para longe acaba sendo maior. Ela decide continuar com isso, e sabe que sua participação na Seleção vai mudar a vida da família enquanto ela fizer parte.


Maxon, o príncipe, completou a maioridade e busca uma noiva. A Seleção serve para ele conhecer jovens de todo o país, e assim escolher quem ficará ao seu lado no trono. Todo esse processo é acompanhado por Illéa, e as garotas precisarão conquistar não apenas o coração de Maxon, mas também do povo. America, no entanto, não faz nenhuma questão de ser agradável com o príncipe, e já no primeiro dia acaba falando umas verdades duras em sua cara. America acaba conquistando Maxon com sua personalidade forte e revela que só está participando da Seleção para ajudar a família, o que diverte Maxon. Os dois acabam se tornando amigos, e a garota o ajuda a entender melhor as outras jovens e lhe dá algumas dicas.

A seleção tem uma trama muito cativante e diferente. Ter uma seleção para escolher a esposa e isso se tornar uma espécie de reality show é algo um pouco bizarro, mas conforme vamos entendendo melhor como funciona a história daquele país, acaba que fazendo um pouco de sentido. A parte distópica não é muito explorada nessa primeiro volume, o foco mesmo é a Seleção, mas eu acredito que a continuação consiga nos apresentar mais sobre a política e revoltas pelo país. 

America é uma personagem de opinião forte e nos proporciona os diálogos mais divertidos. Sua aproximação com o príncipe me tirou alguns suspiros, e eu confesso que fiquei torcendo para que ela começasse a gostar dele. Mas, também gostei de Aspen, então eu não sei mais para quem torcer, os dois são uns amorzinho. 

Essa é uma distopia diferente das que eu já li. O foco no 'conto de fadas' acaba deixando o resto em segundo plano. Normalmente eu não curto histórias que acabam focando muito no romance, mas nesse caso, desde o início a proposta é essa, então eu curti bastante e estou animada pela continuação. Recomendo!

5 comentários:

  1. É uma história que tem feito enorme sucesso e possui um enredo maravilhoso, tenho certeza que vai se impressionar com os demais volumes!

    Abraços! 😊

    ResponderExcluir
  2. Oi, tudo bem?
    Eu já li toda essa série há algum tempo e gostei bastante. Realmente, a parte distópica fica em segundo plano, principalmente nesse primeiro livro, mas acho que o carisma dos personagens acabou me conquistando. Eu confesso que não tive a mesma dúvida que você em relação ao romance, porque o Maxon me conquistou logo nas primeiras cenas. Mas entendo quem gosta do Aspen também haha.
    Adorei a resenha e espero que você goste ainda mais das continuações.
    Beijos!

    ResponderExcluir
  3. Parabéns pela resenha bem construída!
    Li a trilogia A Seleção há muitos anos atrás, na época do lançamento, na época, diverti-me bastante com a leitura, acho que hoje, contudo, não teria a mesma experiência.
    Fico feliz que tenha aproveitado a leitura =D

    ResponderExcluir
  4. eu adorei esse livro, mas confesso que o elite nao me agradou muito
    vou aguardar suas proximas resenhas pra ver o que achou

    ResponderExcluir
  5. Olá, Andressa. Li recentemente Sereia da autora e gostei muito. Confesso que sempre torci o nariz para essa série, acho que justamente pela forma como ela aborda a distopia. Mas como gostei da escrita da autora e vi na sua resenha que você recomenda, acho que darei uma chance.
    Bjs

    ResponderExcluir