sexta-feira, 31 de agosto de 2018

[Resenha] Minha vez de brilhar

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Autora: Erin E. Moulton
Páginas: 288
Editora: Novo Conceito
Em uma noite, Indie faz um pedido para uma estrela. Ela quer muito reencontrar a sua lagosta de estimação, e também quer que sua irmã Bibi volte a gostar dela. Mas ter os seus desejos realizados pode exigir dedicação integral! Indie trabalha no teatro durante o dia, mostrando a Bibi e seus amigos o quanto ela pode ser útil. À noite, ela procura sua lagosta perdida, e para isso conta com a ajuda de seu novo grande amigo, Owen. Tudo vai bem até que Bibi e sua turma começam a pegar no pé de Owen, o maior exemplo de nerd e futuro loser. Será que Indie vai conseguir manter em segredo sua amizade com Owen? Será que, para ser uma pessoa melhor, Indie precisa mesmo ser diferente?



Minha vez de brilhar faz parte do selo #irado, da Novo Conceito, e assim como os outros livros, tem uma trama juvenil fofinha e envolvente. Esta obra trata de maneira sutil sobre assuntos importantes na vida de uma criança/adolescente: amizades e bullying. O foco, no entanto, não é trazer uma história dramática, e sim, de forma descontraída apresentar uma personagem 'fora do padrão' em relação as outras garotas da escola, e sua própria irmã, e mostrar seus momentos de descobertas, novas amizades e também aventuras.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

[Resenha] Adriana Sydor, toda prosa

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Autora: Adriana Sydor
Páginas: 240
Editora: Travessa dos editores
Adriana Sydor, toda prosa é um livro de crônicas escritas em primeira pessoa e que falam sobre diferentes assuntos: insônia, lembranças, faxina, vizinhos, despedidas, piquenique, acampamento, chuva, amizade, filhos e outros tantos elementos presentes em nosso cotidiano. As crônicas foram tiradas do blog da autora, Mil Compassos, e conversam com o leitor de forma poética e descontraída.









Adriana Sydor, toda prosa é um livro de crônicas, escrito por Adriana Sydor, uma curitibana que gosta de conversar sobre o tempo e a vida. Elas não seguem uma ordem cronológicas, apenas vão surgindo conforme o que a autora sente, e cada uma das palavras encanta o leitor. Eu me vi extremamente envolvida em cada um dos assuntos tratados, e aos poucos fui sabendo um pouco mais quem é Adriana, que colocou em cada página sua essência.

Adriana é uma mulher de opinião forte, sorriso sincero (conseguimos perceber isso em sua escrita), que fala sobre seu cotidiano como se estivesse conversando diretamente com o leitor. É impossível não sorrir em alguma momentos, ou fazer uma discussão mental consigo mesmo em alguns assuntos.

a poesia está em mim como a música. sou uma amante submissa, que admira, se encanta, entende, alcança, e só. e já é muito.

A autora diz que não é poeta, mas a sensibilidade em suas palavras é muito marcante. Uma coisa que eu gostei bastante é que sua escrita não possui letras maiúsculas, e ela explica isso em um dos contos.

Com textos curtos, Adriana consegue nos fazer esquecer que estamos lendo um livro. Parece que você está lendo mensagem de uma amiga. Esse é aquele tipo de leitura que você pode fazer em poucas horas, e ao mesmo tempo, é bom para ler aos poucos.

de vez em quando meu passado vem me visitar. chega, bate à porta, nem espera resposta e entra. não diz a que veio, mas me revira, chacoalha, joga pro alto e espera que, como gata, eu caia em pé.
coisas que não lembrava mais, sentimentos que julgava perdidos, peças desse tabuleiro que é minha vida ressurgem.

Eu gostei muito da obra. Apesar de gostar bastante de ler crônicas, eu não tenho o hábito de pegar livros desse tipo. Então, foi uma grata surpresa essa leitura, eu fiquei encantada com a delicadeza da autora e sua facilidade em prender o leitor com assuntos tão comuns.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

[Resenha] Harry Potter e a pedra filosofal

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Autora: J. K. Rowling
Páginas: 208
Editora: Rocco
Série: Harry Potter, 1
Harry Potter é um garoto cujos pais, feiticeiros, foram assassinados por um poderosíssimo bruxo quando ele ainda era um bebê. Ele foi levado, então, para a casa dos tios que nada tinham a ver com o sobrenatural. Pelo contrário. Até os 10 anos, Harry foi uma espécie de gata borralheira: maltratado pelos tios, herdava roupas velhas do primo gorducho, tinha óculos remendados e era tratado como um estorvo. No dia de seu aniversário de 11 anos, entretanto, ele parece deslizar por um buraco sem fundo, como o de Alice no país das maravilhas, que o conduz a um mundo mágico. Descobre sua verdadeira história e seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o homem que assassinou seus pais. O menino de olhos verde, magricela e desengonçado, tão habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos. Potter fica sabendo que é a única pessoa a ter sobrevivido a um ataque do tal bruxo do mal e essa é a causa da marca em forma de raio que ele carrega na testa. Ele não é um garoto qualquer, ele sequer é um feiticeiro qualquer; ele é Harry Potter, símbolo de poder, resistência e um líder natural entre os sobrenaturais. A fábula, recheada de fantasmas, paredes que falam, caldeirões, sapos, unicórnios, dragões e gigantes, não é, entretanto, apenas um passatempo.

Eu nunca fui dessas pessoas que tem várias edições do mesmo livro/série, mas quando a Editora Rocco anunciou que iria relançar Harry Potter em capa dura, eu simplesmente não pude resistir. Eu ainda não consegui completar a coleção com essas capas novas, mas já tenho os dois primeiros livros. E, aproveitando isso, resolvi reler a série toda. Eu perdi a conta de quantas vezes li Harry Potter e a pedra filosofal, mas confesso que pensar em reler após tantos anos me deixou com certo receio de que eu acabasse não gostando da mesma forma de antes. E, eu me enganei completamente, pois mesmo sabendo como tudo iria se desenvolver, a leitura conseguiu ser tão marcante quanto da primeira vez.

sábado, 25 de agosto de 2018

[Resenha] Os escravos

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Autor: John Flanagan
Páginas: 360
Editora: Fundamento
Série: Brotherband, 4
Tranquilidade é uma palavra que não combina com a tripulação do navio Garça-Real. Depois de algum tempo fazendo apenas atividades de rotina, Hal e seus companheiros estão entediados e loucos por alguma agitação. E esse desejo é realizado: eles são chamados a Araluen, onde vão patrulhar a costa e proteger o reino de piratas e outros inimigos.
Inicialmente, a tarefa parece fácil, mas logo eles voltam à ação em grande estilo: alguns moradores de Araluen foram sequestrados para serem vendidos como escravos no infame mercado de Socorro. E o sequestrador é um velho conhecido do grupo: Tursgud, capitão do Nightwolf. Esse antigo rival e agora inimigo declarado de Hal está manchando a reputação dos escandinavos ao cometer diversos crimes. Por isso mesmo, não há ninguém melhor para perseguir o bandido do que os homens do Garça-Real. E desta vez eles terão uma ajuda mais que especial – a de Gilan, um dos lendários Arqueiros de Araluen, mestre no uso do arco e em se mover sem deixar rastros. Mas será que os jovens marujos são páreo para os comerciantes de escravos de Socorro, capazes de tudo para manter a prosperidade de seu negócio? E a união de forças muito diferentes será o bastante para o sucesso dessa arriscada missão?

1. Os exilados

Os escravos é o quarto volume de Brotherband, do autor John Flanagan. A Editora Fundamento é quem está publicando a série no Brasil, e se você ainda não conhece, pode tratar de conferir a resenha do primeiro livro aqui no blog. Os livros são cheios de aventura, amizade e alguns perigos. Quem já conhece a escrita do autor por conta da série Rangers, com certeza vai gostar ainda mais dessa, pois os personagens são extremamente cativantes. E, se por um acaso ainda não conhece nada do autor, está esperando o quê?!

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

[Resenha] Asiáticos podres de ricos

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Autor: Kevin Kwan
Páginas: 490
Editora: Record
Best-seller internacional que inspirou uma das mais aguardadas adaptações cinematográficas do ano. Quando Rachel Chu chega a Cingapura com o namorado para o casamento de seu melhor amigo, imaginava passar dias tranquilos com uma simpática família. Só que Nick não mencionou alguns detalhes, como o fato de sua família ter muito, muito dinheiro, que ela viajaria mais em jatinhos particulares do que de carro e que caminhar de mãos dadas com um dos solteiros mais ricos da Ásia era como ter um alvo nas costas. Logo, Rachel percebe que não será poupada das fofocas e intrigas. Isso sem falar na mãe de Nick, uma mulher com opiniões bem fortes sobre com quem o filho deve – ou não – se casar. Um passeio pelos cenários mais exclusivos do Extremo Oriente – das luxuosas coberturas de Xangai às ilhas particulares do mar da China Meridional –, Asiáticos Podres de Ricos é uma visão do jet set oriental por dentro. Com seu olhar satírico, Kevin Kwan traça um retrato engraçadíssimo do conflito entre os novos-ricos e as famílias tradicionais em seu romance de estreia, que já fez milhares de leitores chorarem de tanto rir no mundo todo.


Eu recebi Asiáticos podres de ricos em uma das caixinhas V.I.B, e agora escrevendo a resenha descobri que é o primeiro livro da série Rich. Eu fiquei bem 'oi?' quando descobri isso, porque o final desse livro não tem nada que nos faça pensar em uma continuação. Ele termina bem ok, apesar de um pouco decepcionante. Enfim, pense em um gossip girl oriental, mas com muito mais ostentação. Essa foi uma leitura interessante, mas que ao mesmo tempo eu me perguntei qual o propósito. Kevin Kwan fala bastante sobre a cultura oriental, mas de forma mais sarcástica e crítica. 

terça-feira, 21 de agosto de 2018

[Resenha] Um pedido às estrelas

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Autora: Priscille Sibley
Páginas: 320
Editora: Benvirá
Após um grave acidente, Elle sofre um trauma cerebral irreversível, mas em seu ventre cresce uma vida. Apesar da fragilidade da situação, há uma possibilidade de ela dar à luz o tão aguardado filho. No entanto, com a mesma força com que desejou um filho, Elle se opunha a manter uma vida artificialmente. Se ela pudesse decidir, o que falaria mais alto? Escrito com sensibilidade e compaixão, Um pedido às estrelas é uma emocionante história que levanta profundas reflexões sobre vida e morte, fé e ciência, e ilumina o poder do amor para ferir... e curar.





Um pedido às estrelas é um dos livros que eu coloquei na minha meta de 2018 - de livros que eu já quero ler desde antes de ter na estante -, e que eu me arrependo profundamente de não ter lido antes. Pela sinopse eu já sabia que a história seria dramática e emocionante, mas na verdade, ela é muito mais do que isso. Ela fala muito sobre questões éticas e morais, que fazem você refletir bastante. A autora fala sobre a vida e a morte de forma sensível e envolvente. Parecia muito que era uma história real, de alguém próximo, de tão profundo que ela foi no desenvolvimento do enredo e dos personagens.

sábado, 18 de agosto de 2018

[Resenha] Se não houver amanhã

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Autora: Jennifer L. Armentrout
Páginas: 384
Editora: Universo dos Livros
Lena Wise está sempre ansiosa pelo dia seguinte, especialmente porque está começando o último ano da escola. Ela está decidida a passar o máximo de tempo possível com os amigos, completar as inscrições da faculdade e talvez informar seu melhor amigo de infância, Sebastian, sobre o que realmente sente por ele. Para Lena, o próximo ano vai ser épico — um ano de oportunidades e conveniências.
Até que uma escolha, um instante… destrói tudo.
Agora Lena não está ansiosa pelo dia seguinte. Não quando o tempo que dedica aos amigos pode nunca mais ser o mesmo. Não quando as inscrições para a faculdade podem ser qualquer coisa, menos viáveis. Não quando há o risco de Sebastian jamais perdoá-la pelo que aconteceu.
Pelo que ela permitiu que acontecesse.
À medida que sua culpa aumenta, Lena está ciente de que sua única esperança é superar o ocorrido. Mas como é possível seguir em frente quando a existência inteira, tanto dela quanto a de seus amigos, foi transformada?
Como seguir em frente quando o amanhã sequer é garantido?

Se não houver amanhã é aquele tipo de leitura que te faz refletir sobre suas escolhas, e a pensar em tudo que você deseja fazer, pois nunca sabe como será o amanhã. Eu já conheço a escrita da autora, e já esperava uma história sensível e com uma boa dose de drama. E essa leitura é realmente emocionante, daquele tipo que te destrói aos pouquinhos, e que quando você menos espera, está te roubando algumas lágrimas. A trama tem alguns clichês que encontramos no gênero young adult, porém, ela é muito mais que um romance arrebatador ou o dia a dia na escola e dramas adolescentes. A autora toca em um assunto realmente importante para os jovens de hoje, e mostra as consequência de uma decisão impensada. 

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

[Resenha] Em pedaços

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Autora: Lauren Layne
Páginas: 248
Editora: Paralela
Série: Recomeços, 1
Uma garota com segredos corrosivos. Um ex-soldado com cicatrizes externas e internas. Um amor que pode salvar ambos... ou destrui-los de vez.
Aos vinte e dois anos, Olivia Middleton tem Nova York aos seus pés. Por fora, ela é a garota perfeita — linda, inteligente e caridosa — mas, por dentro, guarda um segredo terrível: um erro que a afastou das duas únicas pessoas que realmente importavam na sua vida. Determinada a esquecer o passado, ela deixa Manhattan e vai trabalhar como cuidadora de um soldado recém-saído da guerra. O que ela não esperava era que seu paciente seria um jovem enigmático de vinte e quatro anos tão amargurado quanto atraente.
Paul Langdon está furioso — com o mundo, com a vida, com o seu pai e, principalmente, consigo mesmo. Depois de sofrer na pele os horrores da Guerra do Afeganistão, a última coisa que ele quer é a companhia de uma princesinha nova-iorquina linda, mimada e irritante. A presença de Olivia parece tóxica para Paul: ela o incomoda, mas ele não consegue afastá-la, por mais que tente.
Nessa recontagem moderna de A Bela e a Fera, Lauren Layne nos traz uma história irresistível de perdão, cura e, acima de tudo, amor.

0.5. Como num filme

Em pedaços é o primeiro volume da série Recomeços, da autora Lauren Layne. Eu peguei esse livro para ler logo após finalizar Mais que amigos, e depois de ter me decepcionado um pouco com esse outro livro da autora, Em pedaços foi tudo o que eu estava esperando - e mais um pouco. Eu tenho um fraco por releituras de contos de fadas, sejam elas modernas, de época ou distópicas, não importa! Eu a-m-o releituras! Então... eu estava bem animada por essa leitura, que tem uma história tão amorzinho e que aquece o coração. ♥

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

[Resenha] Mais que amigos

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Autora: Lauren Layne
Páginas: 224
Editora: Paralela
Série: Love unexpectedly, 1
Aos vinte e dois anos, a jovem Parker Blanton leva a vida que sempre sonhou. Tem um namorado inteligente e responsável, um emprego promissor e a companhia de seu melhor amigo, Ben Olsen, com quem divide um lindo apartamento. Parker e Ben são tão grudados que muita gente duvida que eles morem sob o mesmo teto sem nunca ter vivido um caso, mas eles não se importam com o que as pessoas pensam. Sabem que não foram feitos um para o outro — pelo menos não para se envolver.
Por isso, quando um acontecimento inesperado faz com que Parker se veja sem namorado e com o coração partido, ela sabe que pode contar com Ben para ajudá-la a sacudir a poeira e partir para outra. Afinal, ninguém seria mais ideal do que seu melhor amigo para lhe mostrar os prazeres da vida de solteiro… certo? 


Mais que amigos é o primeiro livro da série Love Unexpectedly, escrito por Lauren Layne e publicado no Brasil pela Paralela. A trama é aquele clichê que você encontra em outros livros, e até mesmo em filmes, e apesar de não me importar com isso, eu senti falta de algo mais marcante dentro do enredo. A leitura não me envolveu o suficiente, apesar disso, é boa para passar o tempo. Eu realmente não me arrependi de ler, porque a trama é tão leve e gostosinha, que ficou difícil me importar tanto assim com o fato de não ter nenhum diferencial.

domingo, 12 de agosto de 2018

[Resenha] No mundo dos cavaleiros e dragões

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Vários autores
Páginas: 140
Editora: All print
No Mundo dos Cavaleiros e Dragões é uma coletânea de contos épicos e contemporâneos, uma reunião com alguns dos melhores contistas brasileiros. Magos, bruxas, reis, princesas, cavaleiros, incríveis dragões, batalhas, duelos, aventuras e muito mais é o que o leitor encontrará nestas páginas. Faça parte deste mundo e aventure-se conosco.








No mundo dos cavaleiros e dragões é uma coletânea de contos, organizada por Ademir Pascale. O livro possui vinte e três contos, de diversos autores, com um tema em comum: cavaleiros e dragões. Eu simplesmente adoro uma ambientação medieval, principalmente quando há dragões no meio. No entanto, poucos contos me interessaram. 

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

[Resenha] Jogador nº 1

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Autor: Ernest Cline
Páginas: 464
Editora: Leya
Jogador Nº 1, de Ernest Cline, o livro de ficção científica mais amado e cultuado dos últimos tempos, chega agora aos cinemas numa superprodução dirigida por Steven Spielberg e estrelada por Tye Sheridan e Simon Pegg! Não perca a chance de conhecer todos os detalhes dessa história fantástica.
O ano é 2044 e a Terra não é mais a mesma. Fome, guerras e desemprego empurraram a humanidade para um estado de apatia nunca antes visto. Wade Watts é mais um dos que escapa da desanimadora realidade passando horas e horas conectado ao OASIS – uma utopia virtual global que permite aos usuários ser o que quiserem; um lugar onde se pode viver e se apaixonar em qualquer um dos mundos inspirados nos filmes, videogames e cultura pop dos anos 1980. Mas a possibilidade de existir em outra realidade não é o único atrativo do OASIS: o falecido James Halliday, bilionário e criador do jogo, escondeu em algum lugar desse imenso playground uma série de Easter Eggs, e premiará com sua enorme fortuna – e poder – aquele que conseguir desvendá-los. E Wade acabou de encontrar o primeiro.


Jogador nº 1 é um livro que eu conheci há muitos anos, mas que sinceramente nunca tinha chamado a minha atenção. Quando eu soube do lançamento do filme fiquei muito empolgada para encarar a leitura. Então, resolvi deixar o filme para depois, e embarquei nessa jornada distópica e com muitas referências geek dos anos oitenta. E que bela nostalgia, apesar de ter nascido só em noventa, quando eu era criança muitos dos jogos, bandas, filmes e desenhos ainda eram bastante conhecidos na época. 

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

[Resenha] A mulher na janela

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Autor: A. J. Finn
Páginas: 352
Editora: Arqueiro
Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e... espionando os vizinhos. Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir. Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle? Neste thriller diabolicamente viciante, ninguém – e nada – é o que parece.


A mulher na janela é um thriller psicológico intenso e cheio de reviravoltas. Desde que eu soube sobre o lançamento deste livro eu quis conferir a história. E conforme eu fui lendo as resenhas, a minha empolgação só aumentava. Como podem perceber, demorei um pouco para fazer a leitura da obra, mas finalmente li, e me arrependo de não ter feito isso antes. Thrillers em geral estão sempre no topo dos gêneros que eu gosto de ler, mas fazia um bom tempo que eu não pegava uma leitura tão boa quanto essa foi. O autor inicia a narrativa de forma lenta, e os mais críticos podem até acabar querendo desistir da leitura, mas conforme as coisas se desenrolam, e você não sabe mais o que é real ou imaginação, é difícil querer largar o livro.

domingo, 5 de agosto de 2018

Pilha de leitura #63

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Bom dia, leitores! Vim mostrar para vocês minha pilha de leitura com o que eu li em julho e quais as metas para agosto. Em julho eu não consegui ler O navio arcano, então fechei em oito livros lidos; em comparação com o ano passado a quantidade de livros por mês está bem baixa, não sei se eu estou com ressaca literária ou é falta de tempo mesmo. :( Não consegui nem finalizar o segundo livro de Outlander do projeto que estou participando (e que já deve ter até terminado, rs)... Enfim, vamos conferir o que eu andei lendo?

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Caixinha de correio #132

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Boa noite, leitores! Atrasou um pouco, mas finalmente está no ar o post de caixinha de correio. Confiram tudo o que eu recebi/comprei em julho! A pilha está bem grande e eu só estou pensando nas minhas férias para colocar tudo em dia. :)

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

[Resenha] O fundo é apenas o começo

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Autor: Neal Shusterman
Páginas: 272
Editora: Valentina
Uma poderosa jornada da mente humana, um mergulho profundo nas águas da doença mental..
CADEN BOSCH está a bordo de um navio que ruma ao ponto mais remoto da Terra: Challenger Deep, uma depressão marinha situada a sudoeste da Fossa das Marianas.
CADEN BOSCH é um aluno brilhante do ensino médio, cujos amigos estão começando a notar seu comportamento estranho.
CADEN BOSCH é designado o artista de plantão do navio, para documentar a viagem com desenhos.
CADEN BOSCH finge entrar para a equipe de corrida da escola, mas na verdade passa os dias caminhando quilômetros, absorto em pensamentos.
CADEN BOSCH está dividido entre sua lealdade ao capitão e a tentação de se amotinar.
CADEN BOSCH está dilacerado.


O fundo é apenas o começo é uma daquelas leituras que você precisa ler calmamente para conseguir captar cada nuance da trama. Eu iniciei esse livro um tanto confusa, apesar de saber um pouco sobre o que esperar. O autor, de forma sensível, nos mostra como é a mente de uma pessoa com doença mental. Mas, o mais impactante é ver que o personagem até então era alguém normal: um ótimo filho, excelente estudante e com amigos divertidos com quem passava o tempo. Até que ele se fecha em seu mundinho, onde a realidade é totalmente diferente, e ninguém sabe o que se passa lá dentro.