Autora: Anne Holt
Páginas: 400
Editora: Fundamento
Série: Hanne Wilhelmsen, 4
Um crime misterioso abala um país.E, até que se descubra o culpado, todos são suspeitos.
Birgitte Volter era conhecida por governar com mãos de aço, ocupando com sua personalidade forte o cargo de primeira-ministra da Noruega. Quando, em uma tarde qualquer, ela é encontrada assassinada em seu gabinete, atrás de portas fechadas, o choque toma conta da nação. Determinada a elucidar esse mistério, a detetive Hanne Wilhelmsen interrompe suas férias para acompanhar o caso. No entanto, parece não haver pistas suficientes que levem ao assassino. Seria um crime político? Ou um assassinato por razões pessoais?
O jogo político bate de frente com a investigação criminal. A imprensa, em busca de respostas, acaba se tornando um empecilho para que a justiça seja feita. A disputa pelo poder e os segredos do passado são ingredientes que se somam à trama e tornam a missão de Hanne ainda mais complexa. Ela precisa descobrir quem é o assassino e sua motivação, antes que mais sangue seja derramado e o país convulsione. E o tempo está correndo. Será possível deter o criminoso antes que ele faça mais vítimas?
2. Números de azar
8. 1222
Na boca do leão é o quarto livro da série Hanne Wilhelmsen, da autora Anne Holt. Eu gosto muito dos livros dessa autora, porém, esse volume foi para mim o mais parado. Não consegui me apegar muito ao crime, que acabou ficando meio que em segundo plano. E, a detetive Hanne é uma personagem que tem pouco destaque nessa trama, o que foi uma pena, pois ela é incrível.
O plot de a primeira-ministra da Noruega ter sido assassinada é algo chocante, pois quem conseguiria entrar em seu gabinete e qual seria o motivo? São perguntas que nos perseguem durante boa parte da narrativa, mas o foco do livro não é desvendar isso, o jogo político, a ambição e chantagem, além da intromissão da mídia, acabam tendo um destaque maior, o que deixou a leitura mais lenta.
O livro tem poucas reviravoltas, e a investigação do caso, pistas e a descoberta do que realmente aconteceu não conseguem impactar leitores acostumados com mais ação e suspense. Esse é um thriller que deixou à desejar, porém, ainda assim quero continuar a ler mais livros da autora.
Me decepcionei um pouco com essa continuação, mas a parte boa é que conheci melhor Billy T., amigo e colega de Hanne. E um ponto positivo também foram os personagens apresentados, eles são problemáticos, Anne sempre consegue mostrar bem seus defeitos, sem medo. E isso foi o que tornou a história um pouco mais empolgante, quando eu esquecia de esperar um crime de tirar o fôlego e tudo mais.
Eu quero muito ler a continuação, mesmo sendo casos individuais, quero acompanhar melhor a amizade de Hanne e Billy T. A edição tem uma capa muito bonita, que combina com os outros volumes.
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